Estou aprendendo a ser poeta
Os entendidos diriam em sua secura
Que estou apenas brincando
Pois não há sequer rimas ou métricas calculadas
Não aspiro ser nenhuma reencarnação
De certo poeta dos escravos conterrâneo meu
Esbanjaria incapacidade para tal em cada
verso
Em cada sonho alucinógeno
Gostaria apenas de ter a capacidade
De transcrever para o branco
Tudo aquilo que me corrói o viver
E que desejo vomitar sem vergonhas
Fazer enfim o que todos os poetas exaltam
Usar os poemas como válvulas de escape
Uma cachoeira intermitente de sentimentos
Escondendo a covardia que temos no falar
(Rodrigo Saraiva – 17/08/13)
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