É estranho sentir saudades
Não falo daquela corriqueira e fútil
Que sentimos de coisas banais
E sim a qual mareja o mirar
E quase sempre nos aperta o peito
Impede-nos de dormir
Materializa-se em sonhos
Tornando-se ficticiamente palpável
Ainda mais intensa e corrosiva
Saudade de quem está ausente aos olhos
Que nem o tempo pôde derrotar
Do tipo que não carrega mágoas ou rancores
É pura e simples
Ainda que traga memorias insistentemente
dolorosas
Chega acompanhada de algo bom
Um felizmente também saudosista sorriso
Capaz de enaltecer tudo que há de bom
Em seguir lutando e vivendo
(Rodrigo Saraiva – 08/09/13)
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