Em que me
encontro
Com a mão estática
no ar
Retendo um
gesto tão comum em mim
O ato de
escrever versos
Versos estes
que tanto me refletem
Que tanto me
acalentam
E me trazem
luz em momentos obscuros
Mas nesta
noite sem vida
Sem luar nem
estrelas
Esta mão
estacou de súbito
Com a
devastadora falta de motivação
Dedos impacientes
Caneta dançando
nervosamente entre eles
Olhos duramente
cerrados
E uma
sensação de luto a se apossar de mim
Seria causada
pela morte da inspiração
Que cansou
de lutar uma perdida
A guerra
batizada de minha vida
A mais longa
inútil e cruel dentre todas que travei
(Rodrigo
Saraiva – 10/01/13)
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