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terça-feira, 27 de março de 2012

Nosso Pássaro Eterno


Andei pensando o que seria necessário
Para que nosso pássaro siga sempre voando
Tantas e tantas vezes através desta distancia toda
Que há anos teima em nos separar

Fôlego ele já provou que tem de sobra
Disposição sempre renovada para unir
Nossos pensamentos recíprocos
Que para sempre serão felizes

Talvez asas e penas
Levando-se em consideração que as asas
São como a memória que nos mantém
As penas seriam como capsula protetora
Que protege tudo aquilo que nos é caro

Poderiam ser os olhos de nosso pássaro
Aqueles que carregam até me mim teu sorriso
Que refletem teu rosto quase me deixando tocá-lo
Mas que nunca transmitem a tristeza da distancia
Mantendo-nos sempre fortes e com o sentimento de união vivo

Creio que finalmente entendi
Nosso pássaro não se esforça para voar
Seja ao nascer ou final do dia
Ventos também chamados de lembranças
Encarregam-se de levá-lo até nós
Como ondas que deslizam incessantes sobre o mar

E assim flutuando
Ele nem precisa nem bater asas
Nem de um fôlego interminável
Nem de olhos sempre alertas e carregados
Ele precisa apenas de nós mesmos
Pois enquanto guardarmos no coração um ao outro

Nosso pássaro será eterno e feliz por nós dois

(Rodrigo Saraiva – 27/03/12)


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