Bom, hj na ausência de novas fts e comentarios interessantes sobre a rotina aqui, resolvi postar minha mais nova poesia e por enquanto a única escrita por aqui... por quê? Não sei, talvez não tenha parado muito para me dedicar a elas enfim, espero que gostem.
Fria Existência
Finalmente encontrei o frio
Daqueles que imobilizam a alma
Congelam todos os sentidos
Meus gritos internalizados
Frio que rivaliza
Com a muralha erguida em mim
Gélida e aparentemente impenetrável
Assim como seu idealizado coração
Frio doentio
A estalar-me os ossos
Que rangem e reclamam
Como o pranto de uma amor negado
E por mais que o frio pareça infindo
Se mantivermos nossas lembranças
Aquelas de tantos bons momentos juntos
Que podem não ter caracterizado o amor
Mas serviram para seguirmos em frente
Por sobre muralhas de gelo
E corações impenetráveis
Sobreviveremos a esta fria existência
Exaltada por uns
Renegada por outros
Indiferente por alguns
Indispensável
Às vezes impossível
Para nós meros seres
Que ainda tentam
Somente vivê-la
Em paz
(Rodrigo Saraiva, 2011)
"...aparentemente impenetrável"
ResponderExcluirIce, gostei muito, como tudo que vc escreve, vamos produzir esse livro!. Bj, saudades