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quarta-feira, 24 de julho de 2013

Olhos de Arco Íris

Bela moça dos olhos de arco íris
Que me enfeitiçaram repentinamente
O balé de cores do teu mirar
Hipnotizou-me sem esforço

Certa vez eles estavam azuis
Da cor que nenhum mar jamais terá
Cor tão intensa que nenhum balé de ondas atingirá
O verdadeiro azul celestial que tanta paz me trouxe

Em outra ocasião eram verdes
Uma imensa floresta primaria
Intocada em beleza e intensidade
A qual jurei eternamente proteger

Já os vi escuros como um entardecer
Não havia sequer uma lua minguante
Mas um brilho fugaz que me marcou
Um lampejo de felicidade plena a me arrepiar

Espero nunca vê-los avermelhados
Afogados em lágrimas sucessivas
Espero não ser eu a segurar o pincel
Sujo de vermelho pranto se este momento chegar

Neste incessante jorro de cores
Após tantos olhares compartilhados
Não desejo me apegar a apenas uma
Espero para sempre refletir por inteiro

Seu arco íris particular


(Rodrigo Saraiva – 24/07/13)

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