É imensurável
O peso de um adeus não dito
Que carrega nas costas tanta culpa
Esmagando-nos de encontro a fria solidão
É incalculável
O preço desta ausência
Não deveríamos jamais
Deixar algum adeus perdido
É intangível
Aquela lágrima derradeira
Que escorre sem fim da alma
Afogando aquele adeus esquecido
É inegável
Que um adeus pode reger uma vida
Seja como uma linda e saudosa melodia
Ou como uma ode fúnebre e vazia
É inevitável
Te dizer pela última vez adeus
Por tudo que me tornou estes versos
Adeus
(Rodrigo Saraiva – 03/07/2013)
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