Pesquisar este blog

terça-feira, 9 de dezembro de 2014

Só e Invisível

Como nuvens insistentes
A cobrirem uma valente
Mas não menos desgastada
Lua cheia
Sigo ofuscado e só
Como versos inúteis
Tortos e mal escritos
Em uma poesia mal nascida

Como uma estrela frágil
Que se esconde na luz alheia
Ao nascer do sol
Detentor egoísta do céu
Sou eu camuflado e só
Preso a sombra de minha timidez
Amante egoísta e doentia
Inimiga de amores inocentes

Como um vagalume na retidão
Um exército unitário
Lampejos de vida
Lutando para ser notado
Vivi e sofri só
Torcendo para encontrar teu olhar
Tateando como uma noite sem lua
Em um dia pálido sem sol

Só e invisível


(Rodrigo Saraiva – 07/12/14)

Nenhum comentário:

Postar um comentário