Como nuvens
insistentes
A cobrirem uma
valente
Mas não menos
desgastada
Lua cheia
Sigo ofuscado e
só
Como versos inúteis
Tortos e mal
escritos
Em uma poesia
mal nascida
Como uma estrela
frágil
Que se esconde
na luz alheia
Ao nascer do sol
Detentor egoísta
do céu
Sou eu camuflado
e só
Preso a sombra
de minha timidez
Amante egoísta e
doentia
Inimiga de
amores inocentes
Como um vagalume
na retidão
Um exército
unitário
Lampejos de vida
Lutando para ser
notado
Vivi e sofri só
Torcendo para
encontrar teu olhar
Tateando como
uma noite sem lua
Em um dia pálido
sem sol
Só e invisível
(Rodrigo Saraiva
– 07/12/14)
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