Nunca soube
categorizar a dor
Apenas a
sinto e ela basta
Mas muitas
vezes não para mim
Sou egoísta nesse
ponto
Existem dores
e dores
Sinceramente
nunca soube distingui-las ao certo
Apenas as
sinto e isso é suficiente
Para me
inundar internamente
As dores do peito são intensas
Corroem-nos
internamente
Levando-nos
a escrever palavras tristes
Mas não menos
sinceras
Já a dor da
alma
É aquela que
nos rouba o ar
É mais do
que uma musica trágica
É toda uma
angustia abafada
Detentora de
todo o silencio
Silencio
(Rodrigo
Saraiva – 01/12/14)
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