Pesquisar este blog

quinta-feira, 16 de maio de 2013

Da Janela do Avião




Da janela do avião
Percebo minha insignificância
Devo parecer algo minúsculo
Como tantas casinhas abaixo

Para aqueles que se declaram normais
Não devo passar de uma pequena formiga
Como tantas pessoas se mexendo abaixo
Vistas quase invisíveis da janela do avião

Se um vasto rio não passa de uma tênue linha
Imaginem então como se apresenta minha linha
Linha esta da minha combalida vida

Vida esta inútil para muitos
Muitos seres insensíveis e inconcebíveis
Nulidades culturais transparentes

Jamais vistas pela janela do avião

(Rodrigo Saraiva – 08/2009)

Nenhum comentário:

Postar um comentário