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sexta-feira, 9 de janeiro de 2015

Ano Novo

Novo ano (mesmos versos)
Novos amores (platônicos ou poéticos)
Novas desilusões (quase sempre repetidas)
Novas dores (do coração ou da alma)
Novas alegrias (por vezes às custas dos outros)
Novas amizades (ou renovações de antigas)
Novas lágrimas (visíveis ou internas)
Novas aventuras (oceanos de montanhas)
Novos olhares (correspondidos ou não)
Novos sorrisos (muitos falsamente amarelados)
Novos apertos no peito (larápios do ar alheio)
Novos desafios (impossivelmente camuflados)
Novas conquistas (suores de satisfação)
Novas esperanças (imortais quase sempre)
Novas noites de insônia (lua de todos os versos)
Novas descobertas (decepcionantes desconhecidas)
Novas melodias (cantigas de ninar à vida)
Novos desenhos nas nuvens (algodões doces de mentirinha)
Novos beijos tímidos (precursores de infinitas poesias)
Ano novo (inevitável)
Tudo novo (utopia)
Nada novo (como sempre)
De novo (final do que jamais foi)


(Rodrigo Saraiva – 31/12/14)

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