Após tantos anos meramente existindo
Ainda não havia aprendido o básico
A conviver com o sertão
Enraizado em minha alma
Quase sempre seco e austero
Solitário no frio noturno
Ressequido e rachado
Dono do mais difícil convívio
Para aqueles que não souberam
Senti-lo em sua essência
Hoje sei que meu sertão particular
Vive diariamente o milagre da água
Florescendo o que há de raro e belo
Fertilizando em mim sentimentos bons
Provando a cada respirar que se merece viver
Para usufruir desta alma endurecida
Mas sobrevivente ante às adversidades
Guerreira sertaneja
Protetora do frágil amor
Luar perene do sertão
(Rodrigo Saraiva - 23/04/2014)
Linda como o sertão ao por do sol!
ResponderExcluirLinda como o por do sol no sertão!
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