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segunda-feira, 24 de março de 2014

Enquanto Eu Respirar

Sinto falta de não vê-la envelhecer
Imagino em vão teu rosto cansado
Marcado por momentos não vividos
Por dores e alegrias não sentidas
Teus cabelos nunca embranquecidos

Sinto falta de chamar teu nome
Do mesmo vir acompanhado de um sorriso
E um inesquecível brilho no olhar
Como um oceano esmeralda reluzindo
Ao nascer matutino de uma estrela

Sinto falta e ainda assim sigo
Alimentando minha alma de memorias
Estocando-as infinitamente em meu coração
Para que enquanto eu respirar
Não me permita jamais esquecer de ti


(Rodrigo Saraiva – 20/03/14)

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