Não é possível
calcular com exatidão
Quanto tempo
podemos esperar por alguém
Quantas vidas
podemos viver por alguém
Quantas lagrimas
podemos derramar por alguém
Talvez devesse
substituir palavras
Trocar podemos
por devemos
Será que
devemos mesmo
Ou o correto
seria o dever de seguir adiante
Desculpas nunca
pedidas
Desejos nunca
cumpridos
Carinhos nunca
trocados
Declarações nunca
sussurradas
São como
flores beirando nossas casas
Sempre estão
ali nem mais nos preocupamos em admira-las
Nem lembramos
mais do perfume
Mas quando
elas murcham e se esvaem sentimos falta
Mas o
importante de fato não é viver preso ao passado
Ou ao que
foi ou poderia ter sido
O que pode
ser feito a partir de um adeus mesmo que silencioso
É a
verdadeira razão de seguir em frente
Pois um
adeus nunca será um sentimento unilateral
(Rodrigo
Saraiva – 21/06/2012)
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